Sítio arqueológico na Praia de Manguinhos


Veja o release encaminhado pela Ascom da PMSFI:
Iphan reconhece sítio arqueológico em São Francisco
“A descoberta de uma grande quantidade de ossada humana, na praia de Manguinhos, no litoral sanfranciscano, depois das últimas ressacas do mar, vem despertando a atenção de técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Esta semana duas arqueólogas do Instituto visitaram o local. Depois de analisar o material encontrado, o acervo foi registrado no órgão sendo reconhecido como sítio arqueológico.
Após análises preliminares, há fortes indícios de que as ossadas podem ser de escravos já que dados históricos indicam que a costa sanfranciscana foi uma região de grande importância no comércio de escravos no período colonial. Segundo a secretária de Educação, Dayse Tavares, assim que as novas ossadas foram encontradas sua secretaria acionou o prefeito Beto Azevedo. “O prefeito assim que soube nos pediu que buscasse o Iphan para que fizesse o estudo do material encontrado”, informou Dayse.

De acordo com a diretora do Departamento de Cultura da prefeitura, Maenilse Gonçalves da Silva, as técnicas do Iphan ficaram surpresas com a quantidade de ossos. “As arqueólogas ficaram impressionadas. Quanto mais retirávamos a areia, mais ossos apareciam. Agora com esse registro em mãos, podemos buscar parcerias com empresas e faculdades para conservar os achados e criar um museu”, informou Maenilse.

Histórico
A primeira ossada encontrada na praia de Manguinhos ocorreu na década de 70. Em 2003, depois de uma forte ressaca, vários outros esqueletos foram descobertos. Na época um outro instituto avaliou o acervo, mas não houve respostas quanto ao material analisado. Agora, segundo a diretora do Departamento de Cultura, está sendo feito um trabalho no sentido de conscientizar a população para não mexer na ossada já que a maior parte do material permanece no local. Para ajudar no trabalho de conservação, a diretora pediu ajuda à guarda municipal para fazer uma ronda no local e evitar que as pessoas mexam no acervo. “Agora vamos demarcar o local e tentar descobrir a origem desses ossos”, informou Maenilse”.

Obrigado, Roberto Moraes
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